quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O símbolo do Cooperativismo: Você sabe o que significa?

Pinheiros - Antigamente o pinheiro era tido como um símbolo da imortalidade e da fecundidade, pela sua sobrevivência em terras menos férteis e pela facilidade na sua multiplicação. Os pinheiros unidos são mais resistentes e ressaltam a força e a capacidade de expanção.

Círculo - Representa a eternidade, pois não tem horizonte final, nem começo, nem fim.

Verde - Lembra as árvores - princípio vital da natureza e a necessidade de se manter o equilíbrio com o meio ambiente.

Amarelo - Simboliza o sol, fonte permanente de energia e calor.

Os Princípios do Cooperativismo

1 - Adesão voluntária e livre

2 - Gestão democrática pelos membros

3 - Participação econômica dos membros

4 - Autonomia e independência

5 - Educação, formação e informação

6 - Intercooperação

7 - Interesse pela comunidade


Dados


- No Brasil, existem 5.700 cooperativas e 6 milhões de cooperados;

- As cooperativas geram cerca de 168 mil empregos diretos e estão presentes na agropecuária, transportes, saúde, trabalho, educação, habitação, crédito, consumo, serviços, eletrificação e telecomunicação.
Fonte: Internete.

REPRESENTAÇÃO DAS COOPERATIVAS

O Cooperativismo é a forma mais evoluída do associativismo. O associativismo nasceu junto com o homem e provém da necessidade da união para vencer as agruras e desafios do mundo real. A sociedade cooperativa, em sua estrutura moderna, tal qual a conhecemos, tem seu ponto inicial e exemplificativo na "Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale", uma cooperativa de consumo, surgida em 1844, na cidade inglesa de Rochdale, que consistiu basicamente da união de tecelões que anteriormente constituíram uma poupança comunitária para aquisição de bens de consumo em maior escala, com preço diferenciado, para divisão em comum.

Porém, a idéia da valorização da união entre as associações já existia muito antes. Em 1835, um dos grandes precursores do cooperativismo, Robert Owen iniciou um projeto com o objetivo de internacionalizar o sistema, criando a "Associação de todas as classes de todas as nações" que sugeria a constituição de uma cooperativa central com sucursais em todas as partes do mundo. Devido a vários fatores adversos, a idéia não vingou, porém a semente estava lançada. Na Inglaterra, berço da primeira cooperativa do mundo moderno, na França, pioneira das cooperativas operárias de produção, na Alemanha, onde Schulze Delitsch e Raiffeisen constituíram as primeiras cooperativas de crédito, na Escócia e em vários outros países foram sendo organizadas uniões, federações e confederações de cooperativas que criaram as condições para a articulação da constituição de uma entidade internacional de representação do cooperativismo.



A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) nasceu em 1895 e foi a primeira organização não governamental a quem as Nações Unidas concedeu status de órgão consultivo. Seu objetivo principal é promover e fortalecer cooperativas autônomas em todo o mundo. Presente nos cinco continentes, esta associação independente e não governamental reúne, representa e apoia a autonomia, integração e desenvolvimento do cooperativismo. Mediante atividades de âmbito internacional, regional e nacional a ACI também procura promover e defender os valores e princípios do cooperativismo; estimular relações mutuamente vantajosas entre suas organizações, de caráter econômico ou de outra índole; favorecer o progresso econômico e social dos povos, contribuindo assim para a paz e a segurança internacional. A ACI congrega mais de 657.000 cooperativas e 780.000.000 de cooperados. Sua sede fica em Genebra na Suíça.


A representação do sistema cooperativista nacional cabe à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), sociedade civil, com sede em Brasília, que nasceu durante a realização do IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo em Belo Horizonte, no qual se decidiu pela fusão da ABCOOP e da UNASCO e pela existência de apenas uma entidade de representação do cooperativismo no Brasil. Estruturada nos termos da Lei 5764/71 foi definitivamente criada em 1971 para atuar como representante legal do sistema cooperativista nacional e como órgão técnico consultivo ao governo, congregando as organizações estaduais constituídas com a mesma natureza. Representa todos os ramos do cooperativismo brasileiro, composto por mais de 7.026 cooperativas e mais de 5.258.600 cooperados.

Fonte: Site Cooper ITAIPU.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Historia do Cooperativismo

HISTÓRIA DO COOPERATIVISMO

A cooperação sempre existiu nas sociedades humanas, desde as eras mais remotas, estando sempre associada às lutas pela sobrevivência, às crises econômicas, políticas e sociais, bem como às mudanças.

Desde a sua origem o homem descobriu a vantagem da ajuda mútua. Os melhores exemplos da cooperação aparecem quando se estuda a organização social dos antigos povos como os babilônios, gregos, chineses, astecas, maias e incas. A história relata a existência de civilizações que empregavam a cooperação como forma de solucionar questões de interesse comunitário.

A partir da segunda metade do primeiro milênio, em meio a um regime espoliador, responsável pela convulsão social das classes populares de diversos países europeus, surgem pesquisadores que se dedicam ao estudo dos caracteres de sociedades desaparecidas. Motivados pelas experiências de civilizações passadas ou pelos modelos em épocas mais próximas, descobrem formas ideais para a organização das classes trabalhadoras.
O processo de industrialização, na sua primeira etapa, fez com que os artesãos e trabalhadores rurais migrassem para as grandes cidades, atraídos pelas fábricas em busca de melhores condições de vida.
Essa migração fez com que houvesse excesso de mão-de-obra, resultando na exploração do trabalhador de forma abusiva e desumana, submetendo-os a uma jornada de trabalho de até 16 horas/dia, e salários que não supriam as necessidades básicas dos trabalhadores.

Mulheres e crianças eram obrigadas a ingressar no mercado de trabalho em condições mais cruéis que os homens.

Utopistas ou não, estudiosos ingleses, franceses, alemães e de outras nacionalidades européias deixam experiências e obras capazes de motivar o surgimento de uma nova ordem sócio-econômica conduzindo à reformulação comunitária, em busca da felicidade individual e do bem-estar.

O Cooperativismo moderno surgiu junto com a Revolução Industrial, como forma de amenizar os traumas econômicos e sociais que assolavam a classe de trabalhadora com suas mudanças e transformações.

A cooperação econômica se fortaleceu no século XVI (1659) com P.C. Plockboy que idealizava a cooperação integral por classes de trabalhadores. Jonhn Bellers (1690) procura organizar as "Colônias Cooperativas de Trabalho" congregando de 300 a três mil cooperaaadores para produzir e comercializar seus produtos, na tentativa de eliminar o lucro que era apropriado pelos intermediários. Robert Owen

Robert Owen, nascido em 1771, no condado de Montgomery, Inglaterra, inicia sua vida de trabalho aos 10 anos de idade. Se interessa pela tecelagem, se tornando – ainda jovem – empresário desse ramo, administrando inúmeras indústrias.

Volta sua atenção aos problemas sociais de sua época preocupado com o baixo nível de vida dos operários ingleses. Introduz reformas em suas fábricas; reduz a jornada de trabalho; regulamenta o emprego da mulher e do menor de idade; concede participação dos resultados a todos os seus empregados.

Frustrado pôr ver que os demais empresários ingleses não se interessam por suas idéias, imigra para os Estados Unidos aonde tenta fundar – sem êxito – as colônias baseadas na propriedade coletiva: as Repúblicas Ideais, constituídas pôr 2.500 operários.

Voltando à Europa, investe em inúmeras iniciativas de organização de trabalhadores. Mesmo sem obter relevante sucesso, a sociedade inglesa e de outros paises ficam devendo a ele e a seus inúmeros seguidores, a fundação de cooperativas e sindicatos.

A mais importante lição comunitária na sociedade moderna tenha advindo da experiência de Owen, quando ele tenta conciliar o incentivo individual com uma eficiênte decisão do processo democrático.

Ao fim da sua vida, apesar dos insucessos a ele atribuídos por setores do empresariado elitista de sua pátria e da Europa, merece na sociedade e de todo o mundo o reconhecimento de ter sido um brilhante industrial, reformador e “Pai do Cooperativismo Moderno”.

Precursores do Cooperativismo

Contemporâneos de seu trabalho e de suas experiências, bem como divulgadores de suas obras, merecem também o título de Precursores do Cooperativismo:

• François Marie Charles Furnier (1772-1837) – França.
• William King (1786-1865) – Inglaterra.
• Philippe Joseph Benjamin Buchez (1796-1865) – Bélgica.
• Sean Joseph Charles Louis Blanc (1822-1882) – França.

Além dos precursores citados não podem ser esquecidos aqueles que tiveram importante participação na reformulação da sociedade universal e no desenvolvimento do cooperativismo:

Doutrinadores: Charles Gide, Beatriz Potter Webb, Paul Lambert, Bernard Lavergne, George Larsene, George Fouquet e Moisés Coady.
Historiadores: George Jacob Holyoake, Grozmoslav Mladematz e George Davidovic.
Pioneiros: Os probos de Rochdale, Friederich Wilhelm Raiffeisen, Hermann Schulze/Delitzch, Luiggi Luzzatti, Wilhelm Hass, Alphonse Desjardins e Theodor Amstad.

Os Tecelões de Rochdale
O Cooperativismo, idealizado por vários precursores, aconteceu, de fato, em 21 de dezembro de 1844, em Toad-Lane (Beco do Sapo). Explorados na venda de alimentos e roupas no comércio local, um grupo de 28 tecelões da cidade de Rochdale, na região de Manchester, na Inglaterra, lançou no mundo a semente do sistema econômico do Cooperativismo.

Discutindo suas dificuldades e buscando soluções para problemas que já se tornavam angustiantes em toda a Europa, eles ouviram a opinião de um companheiro que fora discípulo de Robert Owen, e decidiram pela criação de uma sociedade de consumo, baseada no cooperativismo puro.
Decidiram (em novembro de 1843) que cada um economizaria pequenas parcelas de seus poucos rendimentos, para tentarem formar algo que lhes pudesse tirar da aflitiva situação em que se encontravam.
Com o capital inicial de 28 libras (uma libra para cada um do grupo) eles montaram, primeiro, um armazém próprio, com pequenos estoques de açúcar, farinha, gordura e outros gêneros de primeira necessidade.

O modesto estabelecimento – localizado num prédio com 54 anos – administrado apelos próprios fundadores foi alvo da incredulidade e da inveja dos tradicionais comerciantes de Rochdale. Entretanto, despertou a atenção dos consumidores locais e, principalmednte, das classes trabalhadoras, pela considerável prosperidade.

Depois a associação apoiou a construção ou a compra de casas para os tecelões e montou uma linha de produção para os trabalhadores com salários muito baixos ou desempregados.

Desde então, as cooperativas existem em vários setores e em todo mundo.

Os valores e princípios cooperativos foram preservados, com pequenas alterações ao modelo cooperativista adotado em todo mundo, como também a própria base da filosofia do cooperativismo.

O tempo consagrou este sistema como o maior movimento de idéias já realizado na história da humanidade.

Formavam este grupo de idealistas:
01. Benjamin Jordan - ajudou a alugar o armazém onde funcionava a Cooperativa.
02. Benjamin Rudman - tecelão e cartista. Retraído, mas firme e trabalhador.
03. Charles Howarth - operário de fábrica de algodão, era o "Arquimedes da Cooperação". Autor do estatuto rochdaliano e criador do princípio da distribuição de lucros na produção das contas. Foi o primeiro secretário da cooperativa.
04. David Brooks - estampador e cartista, foi o primeiro encarregado das compras da cooperativa.
05. George Healey - chapeleiro.
06. James Banford - um dos quatro conselheiros eleitos na primeira assembléia, em 13 de agosto de 1844.
07. James Daly - um dos que mais influíram no comitê de tecelões de flanela, em favor da criação da Cooperativa. Foi secretário na primeira administração da Cooperativa.
08. James Maden - tecelão da flanela, era um dos "adeptos da esperança".
09. James Manock - tecelão de flanelas e cartista, foi suplente várias vezes e conselheiro.
10. James Smithies - classificador de lãs e guarda-livros. Foi considerado o maior dos pioneiros.
11. James Standrind
12. James Tweedale - fabricante de tamancos e socialista. Um dos primeiros conselheiros e quinto presidente da cooperativa.
13. James Willkinson - ajudou a alugar o armazém aonde funcionava a cooperativa.
14. John Bent - alfaiate e socialista. Um dos primeiros integrantes do Conselho Fiscal.
15. John Collier - mecânico socialista. Exerceu a função de conselheiro da cooperativa várias vezes.
16. John Garsid - marcineiro.
17. John Holt - foi o primeiro tesoureiro da cooperativa.
18. John Hill.
19. John Kershaw - era guarda de armazém de uma mina de carvão. Também trabalhava como cartista.
20. John Sconcroft - vendedor ambulante.
21. Joseph Smith - separador de lã. Participou da reforma social. Integrou a primeira comissão de compras.
22. Miles Ashworth - tecelão de flanela e cartista, foi o primeiro presidente da Cooperativa de Rochdale.
23. Robert Taylor - organizador da venda de livros e revistas.
24. Samuel Ashworth - tecelão de flanela, foi o primeiro gerente da Cooperativa, cargo que ocupou por 22 anos. Deixou a cooperativa com o expressivo número de seis mil associados.
25. Samuel Tweedale - tecelão, foi o primeiro conferencista da Cooperativa.
26. Willian Cooper - tecelão de flanela e socialista. Foi o primeiro caixeiro da Cooperativa.
27. Willian Mallaleu - suplente do conselho reeleito na primeira assembléia.
28. Willian Taylor - tecelão, foi um dos primeiros a acreditar e a ingressar no movimento.
Segundo alguns autores, Ana Tweedale foi a única mulher que apoiou o grupo, ajudando a conseguir o primeiro local aonde funcionou a cooperativa.

O padre Theodor Amstad

O padre suíço Theodor Amstad fundou no ano de 1902 em Linha Imperial – Nova Petrópolis-RS, a primeira Cooperativa de Crédito Rural (Sparkasse) no sistema Raiffeisen. Ele sempre dizia: “O agricultor que tiver alguma reserva de dinheiro deverá depositar na “Sparkasse” para que outros agricultores possam tomar emprestado também desenvolver a sua propriedade.

Em 1912, num congresso de agricultores, em Venâncio Aires-RS, o padre Amstad fundou a Sociedade União Popular (O Volksverein) e a revista Sankt Paulusblatt, visando proporcionar assistência religiosa, cultural, social e profissional aos imigrantes alemães e seus descendentes.

Durante vários anos o padre Amstad coordenou a administração de suas obras.

Fundou, em Hamburgo Velho, um seminário para formação de professores comunitários.

Construiu, em São Sebastião do Caí, um hospital, um asilo e um centro de treinamento agrícola. Promoveu as colonizações de Cerro Largo-RS, Santo Cristo-RS e Itapiranga, no oeste de Santa Catarina, aonde, em 21 de outubro de 1932, quando se chamava Colônia Porto Novo, foi fundada a Caixa União Popular de Porto Novo, hoje a Cooperativa de Crédito Itapiranga.

Plataforma cooperativista de Amstad

Com a carroça cheia e as animálias (animal de carga) carregadas do futuro de seu pesado trabalho e do resultado de muito suor, o colono se dirige à casa comercial, mas as bugigangas estrangeiras, que recebe em troca, para levar para casa, ele facilmente pode colocar debaixo do braço... Por isso a queixa, que hoje se ouve com freqüência.

"Pelas nossas coisas nada recebemos, porém pelo que compramos devemos pagar o valor duplo e triplo!"

Assim estareis de acordo contigo, se eu vos digo:

"A dependência econômica, na qual atualmente nos encontramos em relação a outros países, é na verdade uma nova escravatura, que está ameaçando nosso país!"

Como foi ponto de honra abolir a antiga escravatura, assim agora para o verdadeiro brasileiro constitui uma questão de brio afastar com mão firme esta nova escravatura do nosso Brasil.

Devemos produzir mais, para exportar mais e importar menos, senão nos endividaremos sempre mais.

Prefiramos produtos nacionais aos estrangeiros.

Se uma grande pedra se atravessa no caminho e 20 pessoas querem passar, não o conseguirão, se um por um a procuram remover individualmente. Mas se as 20 pessoas se unem e fazem força ao mesmo tempo, sob a orientação de um deles, conseguirão solidariamente afastar a pedra e abrir o caminho para todos."
(THEODOR AMSTAD, Conferência proferida na Associação dos Agricultores, Feliz-RS, fevereiro 1900).

Fonte: CooperItaipu

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Coomtaxis tem novo endereço


AVENIDA QUIXADÁ S/N, ESQUINA COM MAGNÓLIA

BAIRRO DA ESPERANÇA

Dicas de segurança no trânsito – Direção defensiva

É fácil principalmente para quem mora em cidades grandes flagrar além de absurdos cometidos no trânsito, presenciar acidentes cometidos por diversos fatores, muitos deles por pura negligência.

As estatísticas demonstram que, a cada ano, são centenas de milhares as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Dentre elas, aproximadamente 50 mil são vítimas fatais, das quais 30 mil morrem no local do acidente. São computados em dezenas de milhares também, os sobreviventes que se tornam inválidos.

Por esse motivo, este artigo servirá para alertar todo o motorista a assumir uma postura defensiva ao guiar um veículo, e muni-lo de informação para a diminuição dessa triste estatística.

O impacto social causado pelas mortes no trânsito é muito intenso, pois a grande maioria das vítimas tem entre 18 e 35 anos e pertence à faixa economicamente mais produtiva e ativa da nossa sociedade.

Quando analisamos as estatísticas envolvendo motos, os números são ainda mais impressionantes. As motos representam aproximadamente 7% da frota brasileira de veículos, mas estão envolvidas em 35% dos acidentes.

Todos nós somos usuários diários do trânsito, seja como passageiros, pedestres ou condutores. Somos responsáveis pelo bem estar desse meio social. Porém, quanto à segurança no trânsito, sem dúvida a maior responsabilidade cabe aos condutores.

Muitos motoristas não têm consciência desta responsabilidade. É comum ouvirmos relatos de acidentes onde o condutor aponta como “culpa” a falta de acostamento, a chuva, um buraco na pista, entre diversos outros fatores.
Após analisar as causas de milhares de acidentes, foi possível chegar às seguintes conclusões:

90% dos acidentes são causados por falhas humanas.
4% são causados por falhas mecânicas.
6% são causados por má condição das vias.

A partir destes dados, verificou-se também que a grande maioria das falhas humanas pode ser evitada, tomando-se alguns cuidados básicos. Esses procedimentos foram analisados e sistematizados: o conjunto destas técnicas recebe o nome de Direção Defensiva para condutores de veículos de quatro rodas e Pilotagem Defensiva para condutores de veículos de duas ou três rodas. A prática desses procedimentos está ao alcance de todos os condutores.

Congresso aprova mototáxi no País

Depois de oito anos de tramitação pelas diversas comissões e Casas do Congresso, o Senado aprovou, numa votação simbólica, o projeto de lei que regulamenta as profissões de motoboy, mototaxista e motofrete.

A nova lei, que foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece a idade mínima de 21 anos para o exercício dessas profissões. Há ainda a exigência de habilitação por, no mínimo, dois anos na categoria de motos.

Segundo o relator da proposta, senador Expedito Júnior (PR-RO), existem atualmente no Brasil cerca de 2,5 milhões de motoboys e mototaxistas, que trabalham na completa informalidade. Em São Paulo, o serviço é mais notado no interior do Estado, ao contrário do que ocorre em outras capitais (mais informações nesta página).

"Agora vamos ter regras claras", comemorou Expedito Júnior. Pelo projeto, caberá às Câmaras Municipais definirem em cada município regras específicas, como se poderá existir ou não mototáxi para transporte de passageiros. A capital paulista, por exemplo, já teve na Câmara dois projetos de regulamentação para essas profissões nos anos 90, de autoria dos vereadores Walter Abraão e Gilson Barreto, que não prosperaram - hoje, não há nenhum texto do gênero em análise.

PUNIÇÕES
A proposta aprovada em Brasília prevê que o motoqueiro só ficará habilitado para exercer as profissões de motoboy, mototaxista e motofrete depois de aprovado em curso do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O Contran ficará encarregado de definir as punições para os profissionais que descumprirem a nova lei.

Na proposta aprovada na Câmara, o serviço de mototáxi havia sido retirado do texto. Mas Expedito Júnior reinseriu esse serviço durante a votação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, no início deste mês. "O texto não vai precisar voltar para a Câmara porque foi apenas uma emenda de redação", explicou o senador. Além da idade de 21 anos e da exigência de curso de especialização, o projeto de lei estabelece que o mototaxista e o motoboy usem coletes com dispositivos refletivos - adesivos que aumentam a visibilidade ao refletir a luz.

Há previsão ainda de instalação nas motocicletas de equipamentos de segurança, como o protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger a moto e a perna do motociclista, em caso de tombamento. Esse equipamento de segurança é exigido para os taxistas que trabalham com transporte remunerado de mercadoria, o motofrete.

REQUISITOS
Idade mínima:
Motoqueiros devem ter 21 anos no mínimoHabilitação: Será exigido, no mínimo, dois anos na categoria de motosSegurança: Motociclista precisa usar coletes com dispositivos refletivosEquipamentos: Motos deverão ter protetor de motor ?mata-cachorro?, fixado no chassi, para reduzir impacto de acidentes.

Fonte: O Estadão de São Paulo

Coomtaxis tem novo endereço

Agora os associados da Coomtaxis contam com uma nova sede que fica situada na Avenida Quixadá canto com a Magnólia no bairro da Esperança.

As reuniões acontecem todas as quintas as 15 horas no Barracão Comunitário do Bairro da Esperança.

Atualmente são 200 pessoas associadas a Coomtaxis.
Telefone da Diretoria:
8803-4128
3064-1737
9182-8356